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Crise comercial, incertezas e público mais criterioso – os desafios de vender em 2025.

  • Foto do escritor: Infoqplan
    Infoqplan
  • 21 de jul.
  • 9 min de leitura

Atualizado: 5 de ago.

O ano de 2025 vem trazendo desafios comerciais globais com alta nas taxações, tensões políticas e guerras, impactando o comportamento do consumidor e exigindo estratégias de marketing mais inteligentes e baseadas em dados.


Empresário brasileiro pedindo ajuda socorro

Empresários, gestores de marketing e vendas e profissionais de todos os segmentos têm sentido na prática os efeitos de um mercado mais hostil neste ano de 2025, dominado pela insegurança e por decisões políticas que impactam diretamente o fluxo de exportação, importação e consumo interno. Com a reeleição do presidente Donald Trump nos Estados Unidos e sua postura protecionista ainda mais acentuada, surgem tarifas de exportação elevadas para diversos países, incluindo o Brasil, provocando uma cadeia de efeitos nos preços, na inflação e, sobretudo, no comportamento de compra do consumidor brasileiro.


Em meio a esse cenário, estratégias precisam ser reestruturadas, e os dados devem ser o alicerce de toda ação comercial. Entender como cada movimento global impacta a psicologia de consumo será o divisor de águas entre empresas que conseguem seguir e aquelas que ficam pelo caminho.


Neste artigo, vamos aprofundar esses temas, apresentando dados reais e uma análise estratégica sobre o futuro das vendas no Brasil, a importância da inteligência de dados e como manter seu negócio vendendo mesmo em meio ao caos econômico.


Neste artigo você confere:


O ano das taxações e a crise comercial global.

O ano de 2025 está sendo reconhecido como o ano das taxações. O governo norte-americano, liderado pelo presidente Donald Trump, retomou e intensificou sua política protecionista, impondo tarifas de exportação altíssimas a vários países. No caso do Brasil, a situação foi ainda mais crítica: Trump anunciou uma taxação de até 50% sobre diversos produtos brasileiros, incluindo commodities como o aço e a carne bovina, que são duas das maiores forças do nosso mercado de exportação. Segundo reportagem do Agrolink, essa decisão pode literalmente “esvaziar o prato do brasileiro” ao elevar os custos de produção e reduzir a oferta no mercado interno, gerando inflação direta sobre alimentos básicos e proteínas.


Essas taxações fazem parte de uma estratégia americana para estimular a produção nacional e reduzir a dependência de importações, mas acabam gerando efeitos globais preocupantes. Países que antes tinham nos Estados Unidos seu maior comprador precisam redirecionar a exportação para novos mercados, o que provoca queda no preço internacional de produtos, redução de margens de lucro e desemprego em setores produtivos. Além disso, de acordo com a Carta Capital, mesmo com o recorde de exportação de carne bovina registrado no início de 2025, o “tarifaço” anunciado por Trump gerou insegurança nos produtores, que não sabem se terão mercado comprador para absorver sua produção nos próximos meses.


Esses fatores criam um cenário de crise comercial global, pois outras potências também começam a rever seus acordos internacionais para se proteger. Há rumores de que a União Europeia planeja taxações sobre commodities brasileiras para equilibrar sua balança comercial, especialmente em produtos agrícolas. Tudo isso ocorre paralelamente aos conflitos armados em curso no Leste Europeu e no Oriente Médio, elevando o preço de combustíveis e transportes, o que também impacta diretamente o preço final de qualquer produto ou serviço no mundo.


Para empresas brasileiras que vendem produtos ou serviços, seja no B2B ou B2C, esse cenário se traduz em aumento de custos operacionais, menor previsibilidade sobre o futuro econômico e, principalmente, consumidores mais inseguros e seletivos em suas escolhas. Estratégias de marketing digital que antes traziam resultados estáveis passam a enfrentar oscilações, já que as pessoas começam a cortar gastos não essenciais ou a adiar decisões de compra por receio do futuro econômico.

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Por que o Brasil está sendo taxado?

A decisão de Trump de aumentar tarifas especificamente para o Brasil foi justificada como uma resposta à política ambiental brasileira e à competição considerada “desleal” pela Casa Branca. Além disso, o presidente norte-americano também cita o judiciário brasileiro em uma ação que ele chama de “caça às bruxas”, referindo-se ao processo de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Em entrevista recente, Trump afirmou que a taxação sobre produtos brasileiros é maior do que para outros países por conta da política ambiental flexível do Brasil, que, segundo ele, reduz artificialmente os custos de produção e prejudica os produtores americanos. De acordo com matéria do AgroLink, ele declarou que está apenas “igualando as condições do jogo para os agricultores americanos”, sinalizando que não deve recuar dessa postura em breve.


Além disso, a relação diplomática estremecida entre Brasil e Estados Unidos contribuiu para a decisão de Trump. O Brasil também foi citado como país que pratica subsídios internos elevados em setores como agronegócio e siderurgia, e até mesmo o PIX entrou na mira de uma investigação comercial do governo norte americano, sob alegação de que o sistema de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, pode estar afetando as operações de empresas financeiras americanas como a Visa e Mastercard. Mesmo que essas afirmações sejam contestadas por especialistas em comércio exterior, na prática, o impacto direto é o aumento de custos para exportadores brasileiros, que agora precisam encontrar outros compradores ou absorver parte desses custos para manter seus contratos com empresas americanas.


Outro fator apontado por analistas é que Trump busca se fortalecer politicamente perante seu eleitorado interno, mostrando pulso firme contra países que considera “injustos” nas negociações comerciais. Essa estratégia já foi utilizada com a China, gerando a chamada guerra comercial que impactou o mundo inteiro. Agora, o Brasil passa a figurar como um dos alvos principais de sua política protecionista. Segundo reportagem da Agência Brasil, produtores brasileiros já estão sentindo os efeitos imediatos, especialmente no setor de carnes e derivados de soja, que sofrem com contratos suspensos e renegociações forçadas a preços mais baixos.


Quais os efeitos da taxação para o Brasil?

Os efeitos das novas tarifas americanas sobre o Brasil vão muito além da balança comercial. Na prática, essas medidas impactam diretamente o dia a dia do consumidor brasileiro. Ao reduzir a margem de lucro das empresas exportadoras, há diminuição de investimentos em produção, pesquisa e geração de empregos. Isso gera um ciclo negativo que se reflete em menor poder de compra da população, aumento do desemprego e desaceleração econômica. Mesmo setores que registraram exportações recordes agora operam com medo do futuro, optando por cortes de custos e suspensão de novas contratações.


Outro efeito imediato está na inflação dos alimentos. Com a menor exportação de carne bovina, por exemplo, os produtores reduzem o abate para equilibrar oferta e demanda, o que mantém o preço alto no mercado interno. Segundo análise do Agrolink, essa dinâmica poderá elevar o preço médio da carne em até 12% nos próximos meses, afetando diretamente o consumo das famílias brasileiras. Esse cenário se replica em outros setores, como siderurgia, metalurgia, celulose e agronegócio, que compõem grande parte do PIB nacional.


Além do impacto interno, a imagem do Brasil no comércio exterior fica abalada, dificultando novos acordos bilaterais com outros países que temem instabilidade jurídica e econômica no país. Essa visão negativa afasta investimentos estrangeiros, enfraquece o real frente ao dólar e contribui para o aumento geral dos preços. De acordo com a Forbes Money, a alta do dólar causada pela insegurança nas exportações tem sido contínua, pressionando ainda mais a inflação, já que grande parte dos insumos e produtos industrializados no Brasil depende de importação ou é cotada diretamente em dólar.


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As incertezas econômicas e o fator psicológico.

As taxações internacionais impostas pelos Estados Unidos em 2025 não são o único fator que cria um ambiente de insegurança econômica no Brasil. O cenário global já vinha sendo afetado por múltiplos conflitos armados no Oriente Médio, no Leste Europeu e no Sudeste Asiático, elevando o preço do petróleo e de commodities agrícolas, impactando diretamente o transporte, a logística, o abastecimento e a estabilidade financeira mundial. Essas guerras geram um efeito dominó que afeta a cadeia de produção de quase todos os setores, elevando os custos de insumos, dificultando a importação e desestabilizando moedas de países em desenvolvimento, como o real brasileiro.


No âmbito interno, a situação política brasileira também alimenta essa instabilidade econômica. Em 2025, a relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no Brasil vem se mostrando cada vez mais conflituosa e sem harmonia, com disputas judiciais constantes, votações emperradas no Congresso e dificuldade de aprovação de reformas necessárias para garantir previsibilidade ao mercado. Esse ambiente instável reflete diretamente na bolsa de valores, no câmbio e no índice de confiança dos consumidores e investidores. Quando o mercado sente que não há um horizonte claro para decisões econômicas importantes, os investimentos privados e internacionais recuam, afetando diretamente a geração de empregos e o poder de compra da população.


Essa instabilidade se soma à alta da inflação, que corrói o salário dos brasileiros e impacta especialmente as famílias de classe média e baixa, forçando ajustes imediatos no orçamento doméstico. A elevação contínua dos preços, somada à alta do dólar que chegou a R$6,00 este ano, faz com que os custos de produção se elevem ainda mais, tornando produtos e serviços menos competitivos no mercado interno e externo.


Há ainda um fator psicológico que não pode ser ignorado: o medo generalizado sobre o futuro. Quando as pessoas não têm segurança de que manterão seus empregos ou que conseguirão pagar suas contas nos próximos meses, elas adiam decisões de compra, postergam investimentos e reduzem gastos que consideram não essenciais, mesmo que desejem adquirir determinado produto ou serviço. Esse comportamento cauteloso, somado aos fatores macroeconômicos descritos acima, faz com que o mercado como um todo desacelere e crie um ambiente ainda mais desafiador para empresas que precisam vender neste ano.


O público está mais criterioso ao comprar.

O brasileiro de 2025 está mais cauteloso, criterioso e racional nas decisões de compra, e os dados já mostram isso - Como os divulgados pela pesquisa do site Mundo do Marketing, que apontam que o abandono de carrinhos no e-commerce brasileiro já passa dos 80%, reflexo direto desse novo perfil de consumo. O consumidor pesquisa mais antes de finalizar uma compra, compara preços em diversos canais, busca cupons de desconto, analisa reputação de empresas e lê avaliações detalhadas de outros consumidores antes de qualquer decisão.


Além disso, o consumidor moderno valoriza muito mais o propósito, os valores e o posicionamento de uma marca do que apenas preço ou promoções. Ele deseja se sentir seguro ao comprar, saber que está investindo seu dinheiro em algo que trará benefícios reais ou solucionará um problema urgente. Com menos recursos disponíveis, ele prioriza necessidades básicas e corta itens supérfluos ou compras por impulso, comportamento que se reflete tanto no mercado de varejo quanto na contratação de serviços profissionais.


Outro ponto importante é a mudança no conceito de urgência para o consumidor. Se antes a compra era motivada por gatilhos de escassez, ofertas relâmpago ou promoções agressivas, hoje essas estratégias já não têm o mesmo efeito sem uma comunicação fundamentada em confiança e valor real percebido. O consumidor desconfia de soluções milagrosas ou de empresas que prometem resultados rápidos sem comprovação prática. Ele se tornou mais desconfiado, filtrando as mensagens que recebe e dedicando atenção apenas ao que realmente considera confiável, ético e relevante para sua vida naquele momento.


Essa nova postura do consumidor brasileiro em força as empresas a repensarem completamente suas estratégias de marketing, vendas e relacionamento com o cliente. Não basta investir em anúncios patrocinados ou campanhas agressivas se não houver construção de autoridade, entrega de conteúdo relevante, clareza na comunicação de benefícios e fortalecimento do branding. O cenário mudou, e quem não se adapta a esse novo consumidor, simplesmente ficará para trás.


Como continuar vendendo no meio de tanta crise?

No meio de tantas crises simultâneas – taxações internacionais, guerras, inflação, instabilidade política e insegurança econômica – surge um grande questionamento: como continuar vendendo em 2025? A resposta está na capacidade de adaptação estratégica e no uso inteligente do marketing aliado aos dados.


Em momentos de crise, a primeira reação de muitas empresas é cortar investimentos em marketing. No entanto, esse movimento pode ser extremamente perigoso, pois sem marketing não há geração de leads, e sem leads não há vendas. As empresas que mantêm sua comunicação ativa e estratégica, tendem a sair fortalecidas quando o mercado estabiliza novamente.


Outro ponto crucial é a inteligência de dados. Quando tudo está confuso e incerto, apenas as empresas que possuem clareza sobre suas métricas, conseguem tomar decisões mais assertivas. O marketing digital não pode mais ser guiado por achismo, mas sim por dados consistentes que indiquem os caminhos mais seguros e rentáveis para cada ação.


A Infoqplan, por exemplo, utiliza painéis de monitoramento integrados com inteligência artificial para fornecer insights em tempo real aos seus clientes, garantindo a otimização constante das campanhas mesmo em meio a cenários de alta volatilidade.


Além disso, a comunicação com o público precisa ser reestruturada para transmitir segurança, transparência, valor agregado e autoridade de mercado. Estratégias de inbound marketing, marketing de conteúdo, funis de vendas bem estruturados e campanhas baseadas em dores reais dos clientes tornam-se ainda mais necessárias para capturar a atenção de um público que está mais criterioso. O investimento em anúncios pagos deve ser inteligente, priorizando segmentações avançadas, criativos personalizados, landing pages otimizadas para conversão e follow-ups eficientes, garantindo melhor aproveitamento de cada real investido em mídia.


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Sobre a Infoqplan!

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1 comentário


Tara Doridy
Tara Doridy
02 de ago.

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